No início do século XVI, instalaram-se nesta Rua Nova, 12 oficinas de ferreiro, onde desenvolviam a sua actividade vários artífices judeus, que haviam sido expulsos de Espanha e entretanto convertidos forçosamente ao cristianismo, passando a ser conhecidos por Cristãos Novos.
Nos anos cinquenta do século XX, nesta rua ainda existiam cinco oficinas a funcionar, entre elas, a da família Tapadejo agora, Oficina-Museu. O último artífice desta oficina foi o Mestre Carolino Tapadejo que a ocupou e lhe conferiu «alma» entre 1945 e 2001.